Em reação ao desafio do Grupo de Jovens JEDIDIÁ (Paróquia Sto. Antonio Maria Claret-ICAR) “BOMBARDEANDO AS REDES-Campanha de Mobilização da Redes Sociais em prol do Tema da Campanha da Fraternidade 2012” (proposto ontem às 21:00 h) ouso agregar umas rápidas linhas.
Um hino luterano contemporâneo, mas que já faz parte da hinódia ecumênica [chamado “Jesus Cristo, esperança para o mundo” - de autoria de Edmundo Reinhardt e João Gottinari (Música) e Silvio Meincke (Letra)] tem nos feito cantar e orar muitas vezes assim: (com um pequeno adendo meu entre parênteses)
3. Saudade da terra sem males,
do Éden de plumas e flores,
da paz e justiça irmanadas
num mundo sem ódio nem dores. (nem doença!)
4. Saudade de um mundo sem guerras,
anelos de paz e inocência:
de corpos e mãos que se encontram,
sem armas, sem morte, violência.(doença!)
Nestes mais de 20 anos de criação do SUS=Sistema Único de Saúde (fruto da nova Constituição Federal Brasileira de 1988), consolidado pela Lei Orgânica da Saúde nº8080(1990), constato, como simples cidadão brasileiro-observador, avanços, retrocessos e estagnações. Este últimos, caricaturados pelo criativo trocadilho popular de “SUSto”. Os avanços, pouco reconhecidos e divulgados na verdade, ligados aos seus princípios doutrinais (universalidade, integridade, equidade) e organizacionais (regionalização, hierarquização, descentralização, racionalização, resolução e complementariedade do setor privado). Novos paradigmas que devem ser almejados, construídos e monitorados pelos Conselhos e pelas Conferências da Saúde.
Não há como negar que o binômio “doença-saúde” faz parte do gênero humano desde a narrativa do Éden, passando pela missão curadora de Jesus (Lucas 4.18-19) e se mantendo até nossa dialética vivência atual. Mas em especial neste ano a reflexão e ação sobre SAÚDE se renova, quando nossos/as irmãos/ãs católicos/as levantam o tema “A Fraternidade e Saúde Pública”. Do riquíssimo Texto Base da campanha (http://www.vicariatonorte.org.br/arq_downloads/cf2012_textobase.pdf) me chama atenção o capítulo 22 que, a partir da Doutrina Social da Igreja, levanta princípios que oferecem base para uma reflexão oportuna sobre as responsabilidades no campo da saúde, defendendo que:
“ Se é dever do Estado promover a saúde por meio de ações preventivas e oferecer um sistema de tratamento eficaz e digno a toda população, especialmente aos mais desprovidos de recursos, é, também, responsabilidade de cada família e cidadão assumir um estilo de viver que, por meio de hábitos saudáveis e de exames preventivos, contribua para evitar as doenças. Se cabe ao Estado providenciar toda a assistência médica aos enfermos, cabe à família o acompanhamento dedicado e carinhoso aos seus que adoecem. A família, o Estado e a Igreja (e outras ONGs acrescentaria eu!) têm funções distintas, mas complementares no processo de tratamento de seus membros adoecidos.”
PORTANTO VAMOS JUNTOS/AS NESTA
CANTANDO, ORANDO E AGINDO PARA QUE
“Venha teu Reino, Senhor!
A festa da vida recria!
A nossa espera e ardor
transforma em plena alegria.”
“Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.
Guiai a vossa Igreja, para que ela,
pela conversão se faça sempre mais,
solidária às dores e enfermidades do povo,
e que a saúde se difunda sobre a terra.
Amém.”
“Tu, que vieste pra que todos tenham vida,
Cura teu povo dessa dor em que se encerra;
Que a fé nos salve e nos dê força nessa lida,
E que a saúde se difunda sobre a terra!"
Que possamos ser sempre solidários e corajosos o suficiente, para agir em prol da sociedade, em prol das coisas que realmente importam aos olhos de Deus.
ResponderExcluir"Que a saúde se difunda sobre a terra"
AMÉM!
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